Escrito e dirigido por Mark Herman a partir do livro de John Boyne, “O Menino do Pijama Listrado” descreve aquele terrível período a partir do ponto de vista de duas crianças: Bruno (filho de um oficial alemão) e Shmuel (um judeu) que, ingênuas ou mergulhadas em seu próprio mundo sem compromissos, muitas vezes não percebem ou compreendem o que está ocorrendo.
Enquanto o pai e o professor de Bruno tentam convencer o menino de que os judeus são a pior raça possível, em plena Segunda Guerra Mundial, Bruno quer somente um amigo e o encontra do outro lado de uma cerca de arame farpado, usando um ”pijama listrado”.
Bruno logo descarta as ideias preconcebidas ao perceber que, judeu ou não, Schmuel é um menino como ele – e, portanto, um parceiro ideal de brincadeiras. Da mesma forma, ainda que o medo provocado por um adulto repressor provoque um sério desentendimento entre os garotos, é a doçura infantil de ambos que permite que, mesmo magoados, sejam capazes de se perdoar pela mentira que, sabem, era apenas uma forma de se protegerem da crueldade do mundo dos mais velhos.
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